5 erros que escritores cometem no lançamento do seu livro

Aqui no Texas é muito comum a posse de arma. Existem vários tipos de armas e cada um com a sua característica e alcance. ê

william-isted-wpeylo0enfs-unsplash.jpgNão conheço muito de arma, mas, exemplo: o Shotgun (o que no Brasil chamamos de Caçadeira ou de Doze), quando disparada, o tiro espalha pequenos fragmentos como um leque, com o intuito de acertar tudo o que tiver ao seu alcance, por isso que é considerada uma arma ótima para caça, se o animal se mover um pouco ele ainda pode ser baleado.

Mas o alcance do tiro depende muito da distância em que se encontra a presa, ou seja, ele somente será efetivo com presas próximas. (Já vou explicar o porque é que estou falando de armas).

thomas-tucker-2q3RH6grop4-unsplashAgora, o Rifle é totalmente o oposto do Shotgun. O alcance dela é ótimo para presas que estao longe e quando disparada é para acertar um alvo só e com precisão.

Por que é que estou falando disso? Por que essas duas armas descrevem dois tipos de abordagem que escritores usam para o lançamento de seu livro. (Podem até não ser as únicas formas, mas com certeza são as mais comuns)

A abordagem Shotgun (ou Caçadeira) visa você sozinho, usar todos os tipos de plataformas existentes na web com o intuito de alcançar o máximo de pessoas possível de todas as formas possíveis, sem saber onde está atirando e sem conhecer sua presa. E se seu alvo mover um pouquinho, pelo menos uma boa cicatriz vai deixar, ou melhor dizendo: ele vai saber que seu livro está lá, sabe que é bom, porém não finalizou a compra.

É efetivo? De certa forma até pode ser, mas com certeza é cansativo. Imagina você ter que fazer o mesmo toda vez que for lançar um livro novo? E você tem que ainda manter o mesmo ritmo de “tiros” para manter seus leitores e encontrar novos (eu também não to dizendo pra não fazer, mas… vem comigo, vem comigo).

A abordagem Rifle visa precisão, menos tarefas, porém mais acertividade focado para um determinado público e só. (Preciso dizer mais alguma coisa?) É você pensar lá na frente e utilizar seu tempo e dinheiro da melhor forma possível.

Há a posibilidade de perder leitores no processo? Pode ate parecer que sim, mas não! Por que você está mirando para atingir apenas um público alvo específico para seu tipo de escrita, criando uma relação com seu leitor, você aprende a conhecê-lo, do que ele gosta de ler e fazer e esses leitores vão ser fiéis a você e a sua escrita trazendo vendas constantes durante lançamentos (e até re-lançamentos) e até duplicar, triplicar vendas conforme mais fãs aparecem.

Que tipo de abordagem você usa para os lançamentos do seu livro?

Que tipo de abordagem você pensa em usar para o lançamento do seu próximo livro?

E uma pergunta muito, MUITO importante para o lançamento do seu livro é:

Por que você quer escrever um livro?

Por que você escreve, afinal? É pra ajudar as pessoas a serem melhores com o que comem? É para divertir? Informar? Auxiliar? Pergunto de novo: por que você escreve?

Isso faz toda a diferença na hora do lançamento. É com essa dedicação que você vai em frente para o passo mais importante do seu livro!

Uma vez que você tem essa pergunta respondida, aplique essas três dicas:

  1. Crie um time para o lançamento. Um grupo de pessoas das quais você confia e que irão te ajudar no processo do lançamento do seu livro. Acho que mais de 50 pessoas fica difícil de gerenciar, mas se você conseguir gerenciar mais, melhor. A quantidade de pessoas vai depender também do tipo de lançamento que você quer ter para o livro. Quanto mais pessoas, mais alcance.  Mas o que esse time irá fazer? Eles vão fazer o trabalho da Caçadeira pra você! São responsáveis por ler seu livro antes do lançamento, criar um comentário e no dia do D postá-lo na página da plataforma onde você venderá seu livro. Após isso, publicarão em suas respectivas redes socias o livro que leram, e que o livro é muito bom e que eles conhecem o escritor, que é muito legal e… BUIAA! Lançamento perfeito! Vendas, Vendas, Vendas, com maiúsculo. Mas o que seu time ganha com isso? Simplesmente o prazer de poder fazer parte de algo especial, você também pode criar uma área de agradecimento onde colocará o nome do leitor e ele terá acesso ao seu conteúdo gratuitamente e antes do lançamento, ou acesso a brindes também!
  2. Consiga o máximo de comentários possíveis. Os comentários a respeito do seu livro é sua vitrine para um comprador em potencial, quanto mais comentários bons na sua página de vendas, mais chances de vender seu livro.
  3. Alavanque seu livro para o sucesso. Use seu livro como porta para a venda de outros produtos dos quais você possui. Exemplo: se seu livro é a respeito de uma dieta saudável, use a parte introdutória (ou final) do seu livro para apresentar algum tipo de produto que for vender, como por exemplo um plano de nutrição personalizada para seu consumidor ou uma consulta gratuita por telefone para dar dicas de como melhorar sua alimentação e adquirir mais vendas. Consiga o contato dessa pessoa, trate-o de forma pessoal.

Tem uma frase muito bacana que ouvi em uma palestra e ela é assim:

Google é um motor de pesquisas para navegadores; Amazon é um motor de pesquisas para compradores.

Use isso para encontrar seu público (Google) e fazer uma vendas efetivas (Amazon).

Agora, com vocês: as cinco coisas para não fazer no lançamento do seu livro:

  1. Tentar agradar todo mundo. Isso é impossível de se fazer em qualquer situação em sua vida, benhêêê. Então não ache que vai ser diferente para o lançamento do seu livro.
  2. Ter uma capa ruim. Sabe quando dizem que o livro não se lê pela capa? Então, talvez não se leia um livro pela capa, mas se vende um livro pela capa. Como é a capa do seu livo? Ele se sobressai aos outros do mesmo gênero e nicho? Qual é a posição do título do livro na capa? Lembre-se de sempre centralizar seu título na parte superior do livro. Lemos de cima para baixo então, você quer que o seu comprador potencial olhe para sua capa e veja o título dele de cara, que me leva para o próximo ponto.
  3. Um título ruim. Faça seu comprador em potencial entender sobre o que é o seu livro já pelo título. Não tente fazer muita firula, por que pode até soar bonito, mas se não fizer muito sentido e conectar com a história, o leitor não o comprará. Pense em títulos curtos e diretos ao ponto. Um exemplo prático: Harry Potter e a Pedra Filosofal. Você sabe quem é o protagonista e você sabe sobre o que é o livro e ainda da pra gerar um pouco de curiosidade no leitor.
  4. Esperar para publicar. Se você está com o seu livro pronto, não espere para publicá-lo. Manda vê! Por que é um fatality deixar de publicar seu livro crendo que não é o momento certo. PUBLIQUE! E por último:
  5. Tentar fazer tudo sozinho. Procure ajuda. Procure apoio. Principalmente apoio. Primeiro busque apoio de pessoas que te cercam e depois de fãns. Mantenha essas pessoas por perto para te encoragar e te dar suporte!

Espero que essas dicas tenham sido produtivo pra vocês como foram pra mim!

Próximo Post!

jeshoots-com-462287-unsplash

Temos resenha vindo aí!!! E será do livro Destinos Traçados, por Dani Moreno, minha amiga, escritora, editora e mãezona! Até lá!

Escreva feliz!!!

As Diversas Pessoas em Primeira Pessoa

Olá escritores!

Hoje vou tentar deixar o máximo de informações que posso encontrar no mundo a respeito do ponto de vista (ou narrativa) em primeira pessoa. Mas antes de tudo uma pergunta que não quer calar.

O que é ponto de vista em primeira pessoa?

Você consegue identificar esse ponto de vista facilmente pelo uso de pronomes como EU e NOS, que apresenta uma história que esta acontecendo agora ou relatando algo que aconteceu consigo no passado.

O narrador da história geralmente é o próprio personagem principal,  mas há técnicamente 4 tipos de perfis encontrados em personagens em primeira pessoa, são esses:

O Protagonista

Ele ou ela é o persoangem principal da história. O protagonista divide o que está acontecendo com ele de primeira mão, junto com seus comentários pessoais.

FROM THE MOMENT I woke up there had been flashing neon signs warning me that danger was coming. An alarm that never went off, the stabbing pain in my temple, an unsettled stomach, a dead cell phone and a tear in my pants. Worse, the fingers that itched and a tingle in my arms.

Reyes, Matilda. Order of Vespers (Vespers Chronicles Book 1) (p. 1). Kindle Edition.

Tradução: Desde o momento em que eu acordei alí, sinais piscando em cores neon me avisavam de que perigo estava por vir. Um alarme soou, uma dor imensa na cabeça, um estômago embrulhado, um celular sem bateria e um rasgo na minha calça. Pior, os dedos coçavam e meus braços formigavam.

Personagem Secundário

A história pode até não ser sobre esse personagem, mas ele pode contar suas experiências e contato com o personagem principal, devido a relação e liberdade entre os dois. Na minha opinião Bentinho é um ótimo exemplo.

Tudo era matéria às curiosidades de Capitu. Caso houve, porém, no qual não sei se aprendeu ou ensinou, ou se fez ambas as cousas, como eu. É o que contarei no outro capítulo. Neste direi somente que, passados alguns dias do ajuste com o agregado, fui ver a minha amiga; eram dez horas da manhã. Dona Fortunata, que estava no quintal, nem esperou que eu lhe perguntasse pela filha.

Machado de Assis. Dom Casmurro. Capitulo XXXII – Olhos de Ressaca.

O Observador

Esse tipo de narrador presencia a história mas tem um limite na sua participação. A primeira pessoa observadora está bem próximo do ponto de vista em terceira pessoa limitada (visite aqui para a definição), porém este escolhe adicionar pronomes pessoais para injetar comentários.

Um exemplo clássico é Sherlock Holmes que é narrado por Wolton que tenta entrar na cabeça de Holmes para resolver os casos, e ao decorrer do caso, tudo o que o narrador apresenta faz até sentido, mas no final, é totalmente o contrário do que o narrador esperava.

Esse efeito seria imposível de alcançar caso a narração fosse feita através do ponto de vista de Holmes. Wolton não se intromete nas ações de Holmes. Ele as observa, analisa e conta para nós.

O Narrador Não Confiável

Esse tipo de narrador não pode ser confiado para contar fatos de uma história corretamente ou de forma confiável, pois ele ou ela podem distorcer a mesma.

Existem cinco tipos de narrador não confiável que podemos destacar sendo esses:

  • O Pícaro: narrador personagem caracterizado por exagerar e se vangloriar com tudo. Exemplos podem ser  Moll Flanders por Daniel Defoe (mesmo autor de Robinson Crusoe).
  • O Louco: narrador experienciando os mecanismos de defesa da mente, como um trauma ou algum tipo de doença mental, como esquizofrenia ou paranóia.  Exemplos incluem livros dos generos de ficção noir e hardboiled (geralmente policiais perturbados), onde o protagonista descreve o que vê de forma cínica e outrora louca.
  • O Palhaço: narrador não leva sua narração a sério brinca com a verdade e as expectativas do leitor. Exemplo:  Memórias postumas de Bras Cubas de Machado de Assis (eu tenho que ler de novo esse livro – muito bom).
  • O Imaturo: narrador se apresenta com uma percepção imatura ou limitada dentro do seu ponto de vista. Um ótimo exemplo é Forrest Gump.
  • O Mentiroso: um narrador mais maduro que se mostra ser uma pessoa diferente muitas vezes para esconder uma conduta imprópria. The Good Soldier (O Bom Soldado) por Ford Madox Ford exemplifica esse tipo de narração.

Quais são as vantagens e desvantagens de se escrever em primeira pessoa?

Vantagens

  1. Vóz do personagem: O fato de que você esta dentro da cabeça do personagem pode trazer vida e autenticidade para sua história (algo que eu prezo muito). Se caracterização é um forte seu, então escrever em primeira pessoa vai ser bem divertido. Criando também uma história fácil de compreender e agradável aos seus leitores.
  2. Casualidade: Seu persoangem esta contando a história deles para o leitor criando uma sensação de ser uma conversa informal e casual. Se é essa sua intenção, então escrever em primeira pessoa é uma opção. (Ó rimou!)
  3. Facilidade: Muitas pessoas escolhem escrever em primeira pessoa pela facilidade da escrita. O fato de usar os pronomes Eu e Nós ajuda você a se colocar na posição do personagem. Se isso mostra ser fácil, escreva em primeira pessoa.

Desvantagens

  1. Vóz: Mas você não acabou de dizer que era uma vantagem? Pera aí, que vou explicar: Você tem que ter certeza de como é a vóz do seu personagem para ele(a) poder narrar a história. Se você não tiver certeza de como é a voz dele seu personagem vai acabar soando ou muito inconsistente ou sem sal nem açucar. Um personagem meh. Você não pode cometer o erro de mesclar a sua vóz pessoal com a voz do personagem nem com nenhum outro personagem, se caso ouver mudança de personagem.
  2. Limitações: Você esta preso na cabeça desse personagem e perde a possibilidade de narrar algo que se passa fora da perspectiva do narrador. Ou seja, se o antagonista resolver atacar o protagonista em tal lugar em tal hora, o seu personagem não vai ter como saber disso.
  3. Irritante: Essa desvantagem é mais um estereótipo do que uma desvantagem em si, mas personagens em primeira pessoa podem soar juvenis e irritantes. Geralmente personagens em primeira pessoas acabam sendo mais jovens e consequentemente adolescentes sendo mais chorões e irritantes. Mas o problema não é a escolha de se escrever em primeira pessoa, mas sim escritores que escolheram escrever sobre personagens irritantes. Escolha seus persoangens bem, (eu acredito que eu não tenha sido uma adolecente irritante), por que se seu personagem é ruim, então sua narração vai ser ruim, e seu leitor esta preso a todas essas coisas ruins!!!

Criando uma Conecção

Já ouvi muitos falarem que é muito fácil criar uma conecção com o leitor escrevendo em primeira pessoa. O leitor se comove e se põe no lugar do personagem.

Mas isso não é necessariamente, totalmente, verdade.

Eu já li muitos livros em terceira pessoa que motraram muita profundidade no que o personagem sente e está passando. Inclusive, o livro que estou escrevendo é em terceira pessoa e o conto que estarei lançando também é em terceira pessoa e acredito que consegui expressar bem meus personagens.

Técnicas de Narração em Primeira Pessoa

Acima falamos sobre os tipos de perfil de personagem em primeira pessoa, abaixo vou mostrar alguns exemplos dessas técnicas. (Para definição completa leia este post)

Imediata

É quando seu personagem/narrador está apresentando sua história no momento em que está acontecendo, aqui e agora. O leitor se conecta com o personagem de uma forma direta e sentimental muitas vezes se encontrando nele (fazendo comparações com a sua própria vida com a do personagem).

Exemplo: Jogos Vorazes, Clube da Luta, Order of Vespers (não sei se tem em Português)

“I figured maybe she needed help, and that was enough to get me out of my nightmare’s darkness. I was worried about a woman who I didn’t even know the name or could see the face clearly.”

Destiny of Dashier Colt. Prólogo.

Tradução: Eu pensei que talvez precisasse de ajuda, e isso foi suficiente para me tirar dos meus pesadelos. Eu estava preocupado com uma mulher que eu nem conhecia o nome ou conseguia ver a face.

“E enquanto estou conversando, a ideia de perder Peeta de verdade me atinge novamente e percebo o quanto não quero que ele morra. E não é sobre os patrocinadores. E não é sobre o que vai acontecer em casa. E não é só porque eu não queira ficar sozinha. É ele. Eu não quero perder o garoto com o pão.” EVERDEEN, Katniss

Jogos Vorases.

Epistolar

É escrito através de documentos enviados de um para o outro. Geralmente são cartas, mas podem ser páginas de um diário, um artigo de jornal, e algo mais recente pode ser um texto de blog ou email.

Letter 1

To Mrs. Saville, England
St. Petersburgh, Dec. 11th, 17—
You will rejoice to hear that no disaster has accompanied
the commencement of an enterprise which you have regarded with such evil forebodings.

Frankenstein, por Mary Shelley

Tradução: Carta 1. Para Senhora Saville, Inglaterra. São Petersburgh, Dec. 11th, 17-. Você se alegrará ao ouvir que nenhum desastre acompanhou o começo da empresa que você desejou tão mal.

Jonathan Harker’s Journal
3 May. Bistritz.—Left Munich at 8:35 P.M., on 1st May,
arriving at Vienna early next morning; should have arrived
at 6:46, but train was an hour late.

Dracula, por Bram Stoker.

Tradução: Diário de Jonathan Harker. 3 de Maio Bistritz. – Sai de Munique às 8:35 da tarde do dia 1° de Maio e cheguei em Vienna na manha seguinte bem cedo; deveria ter chego às 6:46, mas o trem estava uma hora atrasado.

Reflexivo

Também chamado de retrospectivo, é quando o personagem em primeira pessoa relata algo que ocorreu consigo no passado.

Um exemplo ótimo é O Hobbit, quando no começo Bilbo esta escrevendo contando a sua história.

Numa toca no chão vivia um hobbit. Não numa toca desagradável, suja e úmida, cheia de restos de minhocas e com deiro de lodo, tampouco uma toca seca, vazia e arenosa, sem nada em que sentar ou o que comer: era a toca de um hobbit, e isso quer dizer conforto.

O Hobbit. Capitulo 1.

Exercício

Para praticar a escrita em primeira pessoa, pegue uma situação, por exemplo: fazendo um bolo (to com vontade de comer doce), e escreva do ponto de vista de um padeiro. Depois troque de personagem e use o ponto de vista de um assistente de padeiro (se é que existe isso), uma mãe que esta longe e ensinando a filha a fazer um e por aí vai. Alterne quantas vezes for necessário e use diferentes táticas para pegar prática.

Espero que tenha sido exclarecedor! Pessoalmente eu aprendi muito nesse processo todo!

Se ouver alguma dúvida, por favor deixe nos comentários abaixo, farei o possível para ajudar!

Próximo post!

jeshoots-com-462287-unsplash

Falaremos 5 erros que escritores cometem no lançamento do seu livro!

Até lá e escreva feliz!

O destino do CEO Resenha

Oi gente!

O livro que estarei falando hoje é essa maravilha da autora Carol Moura: O Destino do CEO.

Se te interessar você pode fazer a compra aqui neste link.

Foi feito disponível na Amazon em Dezembro de 2017 de forma independente e tem uma resposta maravilhosa de 4.8 estrelas. Ele esta em português, mas também tem versão em inglês. (Que foi a que eu li)

A história se passa em Nova York e gira em torno de Dashier (gostosão), CEO de uma companhia de games e Quin (fodona e independente), planejadora de eventos (principalmente casórios), e dona (tem uma porcentagem, lá) de uma confeitaria/padaria que só pela descrição me da água na boca e vontade de ir visitar esse lugar pessoalmente.

Dashier conhece Quin dentro dessa padaria, após ter sido descuidado em perder seu filho, Hazel, e encontrá-lo na mesa com Quin comendo um pedaço de bolo.

Dashier fica P da vida (claro, quem nunca) e briga com Hazel na frente de Quin que decide rebatê-lo em defesa do menino.

Pai e filho vão embora, mas nenhum dos dois conseguiu tirar Quin da cabeça.

É nesse meio que a história vai ficando booouua, picante, emocionante, dramática e comica.

Tem de tudo nessa história por isso que gostei tanto.

E só pra constar, não leio muitos romances por que não gosto tanto do melo melado, mas esse daqui, sai da regra. (Todinho!)

A linha da história é sequencial com algumas recorrências ao passado.

O ponto de vista da história é em primeira pessoa imediata. E ela transita entre Dashier e Quin. A transição entre os dois personagens é suave e fácil de identificar quem esta falando no momento.

Os dois personagens digamos principais, Dashier e Quin são bem construídos. Parecem bem reais. Os dois tem pontos fortes e fracos e tentam, a cada dia, serem melhores para si mesmos e principalmente um para com o outro. O Hazel é encantador, inteligente pra idade dele, educado e tranquilo.

O publico alvo deste livro é para os jovens acima de 18 anos, devido aos pontos bem hots do livro.

Pontos Fortes

Foi bem escrito! Como disse antes, a transição de uma cena para outra, são suaves.

A leitura é agradável e gostosa. E muito importante: se vê um começo, meio e fim. Todos os problemas do começo do livro são resolvidos ao final, mostrando um livro bem acabado. Um detalhe comum em livros autonomos.

Os personagens secundários também são bem construídos, e gosto muito dessa coisa de parecer uma vida normal, sabe? Acordei (pensei nele), tomei cafe (pensei nele), tomei banho e fui pra trabalhar (pensei nele), voltei pra casa (pensei nele)…

Gostei muito dos pontos de comédia pra contrapor a parte dramática. Mas chorei junto e senti a mesma dor dos personagens também.

Geralmente voce ja meio que sabe o final: os dois ficam juntos e felizes para sempre, mas eu gostei que este eh totalmente imprevisivel. Amo amo amo!!

Pontos fracos

Em alguns capitulos (tipo uns dois ou tres so) senti um pouco de falta de um gancho a mais no final. Algo que me prendesse um pouco mais para continuar lendo.

Gostaria de ter visto um pouco mais de pontos fracos em Hazel como forma de reação aos traumas que teve.

Gostaria tambem de ter visto um pouco mais da vida familiar de Quin. Mas sendo a mulher independente como ela é nao faz falta para a historia, é só mais curiosidade minha mesmo.

Observacao final

Eu vou ler ele de novo! Pronto falei! (alias ja estou lendo de novo)

Eh divertidisimo e recomendo para todos!

Por ser um romance/hot minha imaginacao foi longe ( se eh que voces me entendem).

Mas tomem cuidado por que Dashier ja tem dona.   (oh homao – brincadeira)

Próximo post!

jeshoots-com-462287-unsplash

Falaremos tudo sobre ponto de vista em primeira pessoa!!!