Mês: janeiro 2022
Prólogo VS. Epílogo

Estou usando os dois em meus textos e pesquisei… pesquisei… sem fim a respeito desses dois aí.
O uso deles é variado e nenhum deles são obrigatórios e as vezes são – muitas vezes – mal utilizados e mal interpretados.
O problema desses dois é que se não usados corretamente o leitor provavelmente vai perder o interesse e largar o livro antes de chegar no capítulo um.
Li prólogo que dava mais sono que tudo. Li epílogo que fazia parte do desfecho do livro e poderia ser incorporado como um capítulo da história. Mas como definir se você precisa de um ou não?
Vamos falar do prólogo primeiro:
Prólogo é uma palavra do grego que significa: antes da palavra. Ou seja, é uma pequena história essencial dak principal contada antes dela e que auxilia na compreensão geral da história como um todo fornecendo detalhes do passado, ou futuro, de um ou vários personagens.
Exemplo: O livro é sobre uma pedra amaldiçoada contada em 2090, o prólogo talvez contaria a origem da pedra datada de 50 mil anos atras.
Agora Epílogo!
É a conclusão do seu livro, mas não é o final da sua história. E é nisso que ele deve se focar. Assim como o prólogo, o epílogo é utilizado para contar uma história essencial da principal, mas o epílogo, sendo esse no fim da história já, vai contar o que? A possível extensão da história principal.
Um bom exemplo são os epílogos dados nos filmes da Marvel Studios onde sempre deixam um gostinho de quero mais ou a sensação de que você não quisesse que o livro terminasse.

Fica ‘s Dicas!
Se você não sabe usar, não useeeeeeeee! Muitas das milhões de vezes você pode omitir o prólogo ou epílogo e simplesmente criar um capítulo. Agora, se aquele capítulo 1 - que no caso é o prólogo - não fazer você se sentir como se você fosse morrer se não terminar de ler o livro, delete! Isso mesmo. Tira fora, porque tem uma probabilidade de que seus leitores faram o mesmo e não lerão sua história. Se for muito importante para a história considere em colocar em outro lugar dentro do livro. No caso do epílogo se ele não deixar aquele gostinho de quero mais, não irão comprar a sequência. Tenha certeza de que é essencial para a compreensão geral da história.
Chame a atenção! Como dito acima, se sua história inicial não chamar a atenção do seu leitor, não-faça-um-prólogo. Você pode ter uma história muito louca, mas você vai perder tempo e pode perder leitores se você não chamar a atenção deles logo no começo.
Seja direto e reto sem perder seu estilo e voz. Ninguém quer ficar lendo um prólogo para sempre. Se o seu está muito grande considere cortar partes desnecessárias, firulas ou então enquadre-o como capítulo mesmo.
Responda isso: O que você quer que seu leitor espere para a sequência de seu livro? Muito importante na hora de desenvolver seu epílogo. Acredito que um epílogo bem escrito é um que consegue responder a essa pergunta. Mas pelo amor do Senhor dos Céus! Contrate um editor para dar uma lida na obra final. Converse com um editor para saber se realmente o seu prológo ou epílogo fazem sentido para o contexto da sua história maravilhinda!
Se quiser!
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Beijos a todos!
Olha quem veio me dizer oi!
O resultado do meu desafio 2021.
Ano passado comecei com o seguinte desafio: ler 12 livros em 12 meses. Resolvi ler 12 gêneros diferentes para ver do que que eu gosto de ler mesmo e pra ver como diferentes gêneros na verdade se entrelaçam e tornam-se ecléticos em comparação com um gênero clássico de romance, por exemplo.
Comecei o ano bem. Me debulhando em lágrimas ao ler um drama Chinês. E me encantar e me ver na personagem central de Paper Wife por Laila Ibrahim.
Li então, em fevereiro, um que então que se diz comédia, mas que foi outro drama. Um dramedia ou comedramance por que também tinha um romance no meio. Sei lá! A temática do livro é boa, a história é de uma menina – mulher né – que trabalha em um asilo cuidando de velhinhas que enfiam batatas lá dentro – que não vou nem dizer onde – por que o outro velhinho disse que curava dor de barriga! É pra rir mesmo. Mas essa mulher recebe uma herança enorme de uma senhora que ela cuidou. A condição era a de ela escrever um livro sobre a vida dessa velhinha que viveu uma vida sinceramente dura. Ok. Tema legal, mas a comédia acabou no fim do primeiro capítulo e começou com clichês românticos que sinceramente, pulei umas páginas.
A história começou a me entediar tanto que comecei outro, ou seja, romance/drama/comédia não faz meu estilo. Não é que não é meu estilo. É que eu queria ler comédia!
Comecei a ler O Beijo, por Dani Moreno. Minha escolha para março. Uma leitura curta, porém recheadas de muito líquido afrodisíaco – se é que você me entende (levantando as sobrancelhas com um sorriso idiota). Esse eu li em dez dias? É. Ele não é tão curto. É que ele é bouuum mesmo. Me arrancando muitos suspiros noturnos hahaha. Eee lá em casa! Brincadeira. O tema é uma mãe solteira que dança numa boate de noite e trabalha numa padaria de dia e tudo isso para sustentar sua filha com síndrome de down. Enquanto na boate encontra alguém que transforma seu coração de pedra em um de carne. Lindo e sensível sem pular muito para o melooooo, e com muito hot 🔥🔥🔥. Recomendo. Tendeu: re- comendo! – olha meu sorriso idiota com as sobrancelhas de novo.
Abril! Li outro curtinho. Uma história em quadrinhos sobre o Wolverine! Muito locas as imagens! Eram 3 histórias dentro do livro, porém, vou é ter que comprar a bagaça toda porque fiquei com gostinho de quero mais. Peguei uma história já no meio, e terminou sem final. Normal de HQ. Mas de novo, amei as imagens.
Essas duas leituras foram tão rápidas que resolvi começa já o próximo em meados de abril mesmo. E o gênero para maio era poesia. Tinha um livro do saudoso Vinícius de Moraes aqui em casa que nunca tive tempo pra ler. Por que será!? Amo poesia! Por que que raios nunca li!? Vai ser fichinha ler. Só que me esqueci que para ler Vinícius de Moraes preciso de um dicionário tantra de todas as alusões sexuais dele. Que não eram poucas. E a leiga aqui ficou sem entender nada. Que feio. Não nada, mas uma boa parte vai. O pior de tudo isso não foi o simples fato de que eu não entendia, mas foi que depois de um certo tempo lendo perdi o interesse, por que não entendia. Não foi uma leitura fácil. Mesmo.
Então resolvi pular alguns meses e ler minha escolha do gênero jovens adultos de setembro por que estava muito interessada no tema da história The Dividing”, de Devin Downing. E que bom que fiz isso. Incrível história! Outro que devorei. Uma ficção incrível baseada numa civilização perdida da linha direta de Adão. Eles estavam escondidos e não tinham TV! A língua adêmica, que só o high society sabia, em junção com umas pedras mágicas lá dava poder pra controlar os elementos e até animais – quem sabia usar claro. E eles estavam sendo perseguidos pelos filhos de Caim! Não posso falar mais! Se não dá spoiler. Mas que foi uma boa leitura foi.
E aí… Vem esse livro de junho – que na realidade comecei a ler em meados de maio por que devorei o gênero jovens adultos e lia o de poesia bem devagarinho pra minha cabeça não entrar em parafuso – JUNHO! Comecei a ler a grandiosa – e mete grande nisso – obra do doidinho querido Tolstoy, Guerra e Paz. Me achando o Charlie Brown que leu em uma noite, acreditei que poderia fazer o mesmo e me dei até o luxo de me dar um mês e meio para lê-lo. Inocente.
Pois hoje é dia vinte quatro de Janeiro de 2022! E eu ainda tô nos 49% da leitura!!! Teve as festas e tal mas mesmo assim que livro grande! Meu Deus. Mas que tá valendo a pena tá. Apesar de ser uma recontagem histórica da invasão de Napoleão Bonaparte na Rússia embebedada de romance e ter drama no meio de tudo isso. É incrivelmente inacreditável de como esse livro é VIVO! E a forma de mostrar os personagens, que na história teoricamente não reais, mas que porém são tão reais! Muito louco isso. Minha favorita de todas é Natasha – também chamada de Natalie. Ela é tão real no seus pensamentos, viva e ao mesmo tempo confusamente – eu inventei essa palavra – imprevisível nas suas ações que é impossível largar o livro por que você quer saber o que vai acontecer! Agora, fica a dica: não leia os títulos dos capítulos, tem um monte de spoiler. E mesmo assim você quer ler por que a forma e a beleza de como a história é contada é realmente incrível.
Cheiros, cenas, roupas, estações do ano são tão bem delineados. E o melhor de tudo são os milhões de personagens que são todos verdadeiramente únicos com nome e sobrenome, família, e trejeitos peculiares a eles que você consegue imaginar como essa pessoa realmente é face a face. E por isso que é um clássico. Quando eu crescer quero ser igual o Tolstoy.
Apesar de não ter terminado meu desafio de leitura, ficou bem explicado o que gosto de ler mais.
Leiam Guerra e Paz! De todos acho que é o livro que mais me arrancou suspiros.
Você já leu Guerra e paz? Se sim me conte aí qual é seu personagem favorito e porquê?
Beijos até a próxima!